Método Experimental
Baseia-se no método científico comum à maioria das ciências. É defendido pelo Behaviorismo, mas utilizado por outras correntes da psicologia.
Fases do método:
1. Formulação de hipóteses: estabelecimento de uma relação causa-efeito explicativa de uma situação. Pretende relacionar a presença de um facto com modificação do outro.
2. Experimentação:
a. Manipulação e controlo das variáveis:
i. Variável dependente: elemento que constitui a modificação do comportamento.
ii. Variável independente: factores responsáveis pela situação e que vamos manipular e controlar para verificar a variável dependente.
iii. Variável parasita: elementos que não são controláveis mas que podem influenciar a experiência.
b. Registo de Observações:
i. Registos de ocorrências e duração de comportamentos;
ii. Escalas de classificação – níveis de frequência de um facto.
c. Controlo de Condições:
i. Grupo Experimental: grupo de sujeitos onde é testada uma variável independente, sendo que as restantes condições devem ser idênticas às do grupo de controlo, para que seja possível comparar resultados.
ii. Grupo de controlo: grupo de sujeitos em que as condições da experiência são inalteráveis.
iii. Amostra: conjunto de indivíduos onde decorre a experimentação, sendo construído a partir de uma parte do universo a estudar.
Experiência Invocada: É realizada aproveitando as circunstâncias acidentais de um fenómeno. A existência de catástrofes ou guerras permitem o estudo real de situações daí resultantes.
Limites da investigação experimental do comportamento humano:
- Dificuldade em controlar variáveis externas ou parasitas;
- A complexidade do comportamento humano dificulta o isolamento das variáveis independentes;
- Não são controladas as características particulares de cada sujeito e é difícil controlar expectativas dos participantes;
- A situação em laboratório é artificial;
- Não se consideram dados qualitativos;
- Há situações que, por motivos éticos, não podem ser sujeitas a este método.